... e continuam as filmagens do DVD.

Inicio de semana agitado para a  Pylla C14 , ontem,  foram filmadas mais cenas do dvd  que acompanhará o  box Cyclus, com previsão para ser lançado no segundo semestre deste ano. Toda essa função fez com que o galpão 3 , da empresa Agrimec , parasse para ver as performances do “Magrão” e da banda Carbono 14. Muitos funcionários puderam acompanhar os bastidores das filmagens  e interagir com o artista.  Obrigado a equipe da Neronsom , a equipe do Sonare , a Magma Produções  e especialmente a Diretora de Marketing , do grupo Agrimec ,  Odimara Marion Lamb que com esforço tornou possível a realização desse trabalho.  
É isso aí... acompanhem o blog, porque muito em breve mais novidades estarão sendo postadas.

Continuam as gravações.

As gravações do CD/DVD/HQ continuam em ritmo intenso e hoje foi a vez do convidado Alexandre Pinto Hoehr deixar seu registro vocal nas músicas “ Filho meu” e “ Vida ou jogo”. O dia também foi dedicado a coleta de alguns riffs de guitarra e algumas passagens acústicas de violão todas magistralmente criadas e executadas por Léo Mayer.
Continuem acompanhando as novidades que surgirão ao longo dessa semana...
... abraços !

Após uma estadia pelo estado do Para, retorna a terrinha, o técnico de som Mauro Giacomo. O técnico , que já acompanha o trabalho da banda a tempos , fará parte da equipe da Pylla C14 que em breve cairá na estrada.

Trabalho gráfico do novo CD.

Até o momento tenho acompanhado o processo de coleta ( gravação ) das músicas, que farão parte do CD/DVD/HQ da Pylla C14, porém , antes do inicio das gravações já vinha sendo realizado um silencioso trabalho de criação das ilustrações do HQ , artwork da capa para o box e que já tem seu titulo definido: CYCLUS . Após insistentes pedidos , por parte deste que vos escreve, a estudante de Artes Visuais da UFSM Fran Cullau ( responsável por toda a criação da parte gráfica do novo cd ) concordou em me receber em seu atelier para um bate papo informal e assim dar uma prévia do seu trabalho. Vale também ressaltar que encontrei , no atelier , a presença do Artista Pylla acompanhando e supervisionando todo este processo.
É isso aí... curtam as palavras da Fran Cullau !

01) O novo trabalho do Pylla está sendo definido como um Box contendo cd, dvd e hq. Conte para nós o que é uma hq ?

Então... estas duas letrinhas não são nada mais ou menos do que a abreviatura carinhosa que damos para as histórias em quadrinhos, ou popularmente chamados "gibis", desde
aqueles bem voltados para o público infantil até as graphic novels para o público adulto. Mas eu quero esclarecer desde já que este trabalho gráfico que eu estou realizando para encartar ao box do Pylla não é exatamente uma HQ que segue os padrões da arte sequencial do gibi tradicional com que o público está acostumado, com diagramação, diálogo, roteiro retilíneo, nada disso. Ele mantém mais ou menos a estrutura formal de uma arte sequencial, mas extrapolou o limite do quadrinho "arrumadinho" lado a lado, fechado com seus diagramas e "balõezinhos" de diálogo. O que o leitor ou apreciador vai encontrar neste encarte será sim uma sequencia de ilustrações que pretendem "contar a história" em imagens de cada faixa do cd, e entremeando essas imagens
nós teremos a letra daquela determinada faixa na íntegra.

02) Como surgiu a idéia deste encarte, então?

Eu diria que foi a partir de uma paixão (risos) na verdade, duas paixões. O Pylla vive e respira música 24 horas por dia 7 dias por semana e ele faz isso realmente por inteiro, não é só o trabalho dele, o modo e estilo de vida que ele adotou, mas a gente vê que ele realmente ama o que faz e que não conseguiria ser de outro modo, ele é realmente apaixonado pela música, e falo da música como um todo, não é só o Rock 'n Roll, embora obviamente seja mais forte pelo Rock'n Roll. E a mesma coisa acontece comigo em relação ao desenho. Eu brinco que eu desenho desde que consegui segurar um lápis pela primeira vez e nem me lembro quando foi isso
(risos) E a histórias em quadrinhos fizeram parte da minha infância e até hoje eu coleciono muitas delas, são de fato uma paixão. Bem, então nós começamos a pensar em fazer algo juntos e unir estas duas faces da Arte já faz um bom tempo. Há três anos ele me ofereceu a oportunidade de desenhar a capa do "Pylla canta 25 Anos de Rock Santamariense". Como foi bem aceito ele me disse: "por que não fazemos algo maior e mais desafiador desta vez?", e então eu disse a ele até brincando: "maior que a capa do cd só se eu colocar uma revista em quadrinhos no encarte", até por que eu achava muito, muito desafiador fazer uma história em quadrinhos. Surgiu assim, meio que de brincadeira e tomou uma proporção séria a medida que a idéia foi amadurecendo e fiz os primeiros esboços dos desenhos. O que temos agora, embora possa parecer simples, ou talvez pouco, é resultado de dois anos de trabalho e pesquisa, pela melhor imagem, melhor sequencia, melhor tipo de material, etc.


03) Qual é a relação da arte enquanto desenho com a música?

Nossa, é enorme, ambos estão intimamente ligados, você não acha? As pessoas geralmente pensam na capa de um disco como uma fotografia, ás vezes da banda, as vezes de um objeto, mas se você parar e analisar, existem muito mais capas de discos desenhadas, manualmente, e pintadas e tudo mais, do que a meramente fotográficas -e não é nenhum desmérito para fotografia, é que o desenho sempre teve e sempre terá este poder de materializar em formas e em cores, etc, aquilo que imaginamos; é o que dá corpo ao nosso imaginário. Tudo o que é primeiro uma idéia, pensada, imaginada, é antes desenhado e depois projetado, para finalmente se materializar. E a música, embora ela já tenha se originado do imaginário do compositor e se materializado atráves dos instrumentos e depois da gravação do disco, etc, ela trabalha imediatamente no imaginário do ouvinte, ela é uma idéia. E daí, no caso deste trabalho que estamos fazendo, vem o desenho e materializa aquilo que poderá estar sendo imaginado por quem ouve, ou não, mas é uma materialização do imaginário. Sem falar que existem algumas bandas que já trabalham há muito tempo com desenhistas renomados do universo dos quadrinhos na produção de suas capas e encartes de discos, entre outras coisas.


04) Falando nisso, a ilustração da capa deste box será sua também?

Com certeza. Como você vai ver, já estou trabalhando nela, criando fundos, testando cores, esboços... São apenas idéias ainda, é sempre uma surpresa, por que às vezes inesperadamente a coisa toma um rumo bem diferente do que se estava planejando no início. É por isso que eu não quero mostrar nenhuma ilustração ainda e dizer algo do tipo: ok, esta VAI ser a capa, esta vai ser tal faixa, etc, etc. Eu sempre posso ter uma idéia nova hoje a noite e amanhã cedinho vir aqui e mudar tudo o que já desenhei, sabe? (risos)

05) Quais técnicas você utiliza em seus desenhos?

Basicamente eu uso grafite e nanquim. Aliás, a caracteristica das boas e velhas histórias em quadrinhos, principalmente as HQs italiana e francesas que eu amo incondicionalmente, é justamente o desenho á nanquim, seja a bico de pena ou pincel. Eu uso ambos e também algumas aguadas e outros processos que dão um resultado interessante. Eu não quero monotonia no meu trabalho, cada página que você virar a ilustração terá sido feita de uma forma diferente e perceptivelmente diferente para qualquer um que olhar.

06) Você citou anteriormente desenhistas de HQ que têm o trabalho junto a algumas
bandas. Dê um exemplo e fale de suas referências como desenhista...

Um deles que eu realmente admiro é o Ken Kelly. Primeiro por que ele por muito tempo foi um dos desenhistas da revista Conan, o Bárbaro, que é desde que eu era criança o meu personagem
favorito das HQs. Segundo, por que ele desde sempre criou as capas dos discos da minha banda preferida, o Manowar. O trabalho dele é muito inspirador, neste universo em particular é ímpar, poderoso e muito bonito mesmo. Depois tem uma série de outros desenhistas de quadrinhos que eu tenho como referência, para começar o saudosíssimo John Buscema, um mestre eterno, cujas ilustrações eu tentava imitar desde meus primeiros traços. Eu gosto muito, muito mesmo do
trabalho do Luiz Royo, ele é muito ousado e experimentador, cada livro que ele lança é uma surpresa, é uma técnica diferente, e ele tem um domínio do desenho da figura humana que dá inveja, o último trabalho dele que eu vi chamado "Dead Moom" é simplesmente um espetáculo, diferente, instigador, eu me inspirei um pouco nele para compor as ilustrções da faixa "Vida ou
Jogo". E tem muito, muito mais gente boa com trabalhos incríveis por aí, mesmo que eu faça uma lista, vou acabar esquecendo de citar alguns!


07) Para encerrar, algumas palavras para quem está aguardando o lançamento deste novo trabalho do Pylla...

O que eu posso dizer? Que a espera vai valer a pena no sentido de que tudo o que está sendo feito neste processo que já dura dois anos como eu disse anteriormente, seja na composição, nas
letras, nas musicas, na gravação delas, na coleta para o dvd, a gravação dos clipes, e até aqui na parte gráfica, tudo isto está sendo feito com muito cuidado e muita dedicação em uma busca esmerada pelo resultado final mais satisfatório possível. Se o público vai gostar? isto nós vamos ter que aguardar o lançamento para saber, né? Mas a gente espera de todo coração que sim, afinal nenhum artista verdadeiro faz uma obra para si próprio consumir e se deleitar sozinho, mas para a apreciação e satisfação de todos aqueles que sobre ela se permitirem repousar seus sentidos. Então a coisa a ser dita de fato aqui é: tudo o que estamos fazendo aqui é para vocês e de vocês.

Banda Pylla C14 no caderno ZOOM, do jornal Diário SM , dia 10/04/12. Para conferir basta clicar na palavra ZOOM.

Pylla C14 no Macondo

Obrigado à todos que ,no último Sábado, celebraram juntamente com a PYLLA C14 ,no Macondo Lugar, e proporcionaram a realização de uma festa recheada de energia e embalada pelos clássicos do ROCK ´N´ROLL !

SHOW PYLLA C14 NO MACONDO LUGAR.

A noite de sábado promete fortes emoções com Pylla e C14, de volta à Casa Verde da Serafim. O dinossauro do rock santa-mariense chama a galera pra uma celebração ao estilo transgressor que não envelhece nunca!

Dia: 07/04
Local: Macondo Lugar ( Rua Serafim Valandro , 643 . Santa Maria / RS)
Início: 23h
Ingresso: R$ 10 e R$ 5 para estudantes até a 0h.